Já se passaram 11 dias de viagem e só escrevi sobre um lugar. Os dias aqui são longos, acordamos cedo e aproveitamos até o último raio de sol que é mais ou menos às 22h, exausta acabo por não postar no blog.
De Luxemburgo para Bruxelas foi 3h viajando de trem. O mesmo parou em várias estações, cidadezinhas do pequeno país Luxemburgo. Foi uma viagem gostosa.
Desembarcamos na estação Bruxelas Midi. Ao sair da estação o primeiro choque: sujeira, poluição, barulho, muita gente, carros buzinando, prédios altos, simplificando: metrópole. Eu sei que essa é a minha realidade, mas antes eu estava numa pequena e perfeita cidade de faz de conta. Por dois dias esqueci que tudo isso é normal e existe.
Pegamos metro até o hostel e ao sair da estação fomos pro lado contrário. Andamos um tanto a mais até paramos num hotel e pedir informação. O Hostel era do lado do metro, tivemos que voltar todo o caminho feito. Passado esse erro bobo chegamos bem.
Decidimos ir ver a Grand Place iluminada já que era noite. A recepcionista nos deu um mapa e nos indicou o caminho seguro, falou que seria uns 20min caminhando. Caminho seguro? Segundo choque! Sinal que poderia haver surpresas em Bruxelas.
Não desistimos, seguimos o tal caminho seguro. Poucas pessoas na rua, isso até chegarmos na Grand Place. Parece que todos jovens lá estavam. No centro do largo todos sentados no chão, bebendo, falando alto. O cheiro da erva danada marcava presença. Os prédios estavam pouco iluminados para nossa decepção.
Grand Place a noite |
Saímos em busca de algo pra comer, sentamos num bar grego. Detalhe: nessa rua havia pelo menos uns 8 bares gregos. Batata frita, uma carne desfiada com um molho, um chopp e uma tônica: nosso pedido. Ficamos observando o movimento, as pessoas. Todos animados, mas sem controle. Muitos bêbados caindo pelas tabelas. Não gostei do que vi. Era cedo, inicio da noite, porque esse exagero?
No dia seguinte acordamos cedo e fomos ao Atomium, a Torre Eiffel belga. Ela é composta por 9 bolas de metal e foi construída em 1958 quando as pessoas acreditavam que a energia atômica salvaria o mundo.
Atomium |
No mesmo complexo está o Mini Europe. Um parque com maquetes dos principais monumentos europeus. Todos muito bem feito, uma viagem pela europa.
Mini Europe |
Almoçamos no complexo e a tarde fomos ao Comics Museum. Os smurfs e Tintin são desenhos belgas. O museu mostra a história dos quadrinhos e dos artistas do país. Muito interessante e divertido o local. Tem uma lojinha que dá vontade de comprar todos os livros, bonecos e mimos.
Comics Museum |
Lojinha do Comics Museum |
Do museu partimos para a Grand Place. Muito próxima a ela ha muitas ruas com guloseimas, chocolates, souvenirs. Tentações e mais tentações.
A Grote Mark/Grand Place é o ponto turístico no coração de Bruxelas. Nela há o Town Hall do século XV (reconstruído em 1695 após o bombardeio francês). Do outro lado da praça está o City Museum, com o guarda roupa do Manneken Pis, famosa estátua da cidade e outros famosos como Elvis e Mandela. A Camara Municipal, de estilo gótico, está decorada por 294 estátuas do século XIX, em cima da torre está a estátua de São Miguel, patrono da cidade.
S.Miguel |
Grand Place |
Grand Place |
Grand Place |
Depois de um tempo na praça, que é bem mais agradável sob a luz do dia, era hora de conhecer o famoso símbolo nacional belga: o Manneken Pis. O manequinho, mascote do botafogo, foi inspirado nele. A estátua é minúscula, fiquei um pouco decepcionada.
Manneken Pis - Original |
E em grande escala! hehe |
Terminado os pontos turísticos do dia voltamos pro hostel. No caminho fotos da arquitetura da cidade e uma parada no Palais Royal.
Palais Royal |
No próximo post mais informações sobre a cidade e pontos turísticos.
Ao final do dia o choque já havia choque passado: Bruxelas é interessante sim!
Até breve!